Faltou tapete vermelho para Eduardo Cunha

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O juiz Sérgio Moro deixou Eduardo Cunha solto muito tempo. Afinal, se Cunha quiser implode o governo Temer. O negócio do Moro é prender Lula. Enquanto isso, dizem que Cunha limpou as contas bancárias. Seria um volume de R$ 221 milhões. Esquisito, não?

Moro recomendou à Policia Federal tratamento diferenciado ao prender Cunha.

Ao ser detido, Cunha foi tratado como um pachá, sem algemas, com policiais em roupas cotidianas, sem aqueles trajes de guerra, camuflados, usados na detenção de Lula, sem fuzis.

Faltou tapete vermelho para Cunha entrar no avião.

Não apareceu o japonês com sua tornozeleira eletrônica. Talvez ao lado de Cunha pegasse mal. Apareceu um agente de barba comprida e cabelos em coque, que alguns nas redes sociais disseram tratar-se de um “hipster”. Pareceu a cereja do bolo da operação.

O sujeito só tem o visual “hipster “. Hipster é outra coisa, é gente culta, descolada.

No Facebook circulou uma asneira atribuida a ele que viralizou, de que ele havia dito a uma jornalista que Dilma foi eleita com as urnas eletrônicas fraudadas.

Ele poderia ser processado por isso. Se disse há de provar. Quem estaria dizendo, um agente do Estado credenciado para investigações.

O fato é que Cunha teve tratamento vip. Não se sabe se Temer ligou para Moro para pedir isso, por tratar-se de um grande amigo que fez muita coisa junto, e por ser uma pessoa de alto teor explosivo.

O desfecho do golpe está interessante. Temer no Palácio, em jantares com deputados que cassaram o mandato de Cunha, tilintando taças de espumantes, vinhos, talheres, e Cunha no presídio.

Tudo indica que Temer deu um golpe em Cunha.

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