Amanhã vai ser outro dia

Abaixo a ditadura povo no poder

Quem fez os movimentos dos anos 1960 e 1970 foi a Escola Pública.

O Cinema Novo, o Tropicalismo, o teatro de Zé Celso Martinez Correa, Cacilda Becker, as inovações na Literatura, nas Artes Plásticas, o debate nas universidades e o movimento estudantil que levou centenas de milhares de pessoas às ruas em defesa da democracia, são filhos da Escola Pública.

O golpe civil-militar de 1964 foi articulado no Brasil, em parceria com a CIA, como está provado, para barrar as Reformas de Base (Educação, cultura, saúde, agrária, trabalhista em favor dos trabalhadores, e outras)  e todos os movimentos democráticos.

Que não se esqueça disso.

Em 2016, outro golpe de Estado surgiu, também, dos setores mais conservadores da sociedade brasileira para barrar as conquistas democráticas e as políticas públicas de inclusão social e de apoio à cultura.

Os investimentos em educação saíram de R$ 33,3  bilhões, em 2003, para R$ 117 bilhões, em 2015. E muitos outros dados positivos que a grande maioria da população desconhece.

A cultura está na Constituição brasileira como um bem e um direito de todo cidadão, assim como a Educação.

A partir de 2003, ganhou status de política pública de Estado. O orçamento saltou de R$ 359 milhões para R$ 3,3 bilhões em 2015, com meta de realização de 150 filmes por ano, entre outras coisas.

Os cortes de investimentos públicos, o ataque aos currículos escolares e aos órgão e mecanismos de fruição da cultura são para asfixiar os movimentos.

Eles têm medo da liberdade. Eles não gostam da democracia.

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Por essas e outras, todo apoio ao movimento estudantil, às ocupações, ao movimento de professores de todas as categorias do ensino, em todo o Brasil, e ao movimento cultural.

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