As vísceras do golpe

joesley e meireles

Os R$ 15 milhões que a JBS deu para Temer “custear gastos com o impeachment” parece apenas a ponta do iceberg. É possível que outros grupo multinacionais tenham entrado no conluio de corrupção do Congresso.

Tudo indica que o golpe de Estado foi mesmo comprado para  fazerem as tais reformas da previdência, trabalhista, a lei da terceirização, a entrega do petróleo e gás do Pré-Sal e a venda de terras ilimitadas a estrangeiros, entre outras barbaridades do governo corrupto.

Está ficando cada vez mais claro que tudo isso contou com a ajuda de gente do judiciário, do Ministério Público e da mídia, evidentemente.

Um procurador, que foi à Câmara defender medidas contra a corrupção, está preso, o juiz Ricardo Soares Leite, que mandou fechar o Instituto Lula, está citado na delação da JBS. E mais, Joesley disse a Temer que “segurou” dois juizes, ou seja, corrompeu. Resta saber quem são esses juízes. Nem o Ministério Público, nem a imprensa mostrou nomes nem imagens dos magistrados.

Essa história de uma conta no exterior aberta para Lula e Dilma, com R$ 150 milhões, mas em nome do Joesley, dono da empresa, não cola. Tem que provar.

Como os procuradores e a Globo se deram mal em Curitiba, não conseguiram provar nada contra Lula, essa acusação, também sem prova, parece ser mais uma tentativa de impedir a candidatura dele numa provável eleição direta.

A trama dos irmãos Batista, donos da JBS, com a assessoria de imprensa da Globo, nessa delação premiada, está com cara de mais um golpe. Os irmãos bandidos estão ilesos, ganharam uma fortuna com especulação financeira na bolsa, além de conseguirem ir embora e transferir a sede do conglomerado das empresas para os Estados Unidos.

Eles tentaram mudar a sede para a Irlanda, um paraíso fiscal, para a Holanda, durante o governo Dilma, mas o BNDES não permitiu. Havia essa queda de braço com o BNDES. Na semana passada, foram presos 37 técnicos do banco. Estranho, não?

Henrique Meireles, ministro da Fazenda, de Temer, prestava serviços aos donos do conglomerado JBS, como presidente do conselho de administração da J&F. e é um dos nomes inflados por golpistas para suceder Temer numa eleição indireta, caso o Congresso decida.

Parece que há muito mais coisa coberta pelo manto da hipocrisia e da “modernidade” propagandeada por neoudenistas golpistas que saíram do armário para as ruas, de camisa amarela, e nos envergonham perante o mundo.

Organização criminosa é esse conluio de golpistas, que derrubaram Dilma e, numa audaciosa ação, resolveu trocar o incompetente e corrupto Michel Temer por outro, a ser eleito pela banda podre do Congresso, como estão armando com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, investigado por corrupção.

Fora Temer!
Fora golpistas!
Diretas já!

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