Certas religiões e o capitalismo nos separam, quem nos une é a arte e a educação
As tecnologias dispararam, se multiplicam por todos os setores mundo afora e a educação ficou para trás.
A educação vendida por escolas privadas, que têm como fundamento o adestramento de crianças e adultos para o mercado de trabalho, está conseguindo se impor. E a educação pública, laica e cidadã, esteio da democracia e da civilização, sendo solapada.
Sociedades milenares, e outras ditas “modernas”, não conseguem superar o anacronismo.
Parece que há uma fábrica de monstros dominados pela ideologia da competição e da guerra, com armas sofisticadíssimas de enorme poder de destruição.
O sonho do “homem novo”, dos iluministas e libertários, sofre, nesses tempos sombrios, a mais dura opressão da cultura capitalista e religiosa.
Certas religiões, mães dos conflitos, das guerras, com seus mantos morais medievais, ressurgem com enorme força destruidora, se apoderam de governos.
O que está acontecendo no Oriente Médio, na Europa, nos Estados Unidos, com Trump, no Brasil, com Temer, e por exemplo, no Rio de Janeiro e em São Paulo, com Crivella e Doria, operando o atraso organizado, é a barbárie com requinte tecnológico.
Isso mostra que certas religiões e o capitalismo são os pais da barbárie, que nos separam.
Quem nos une é a arte e a educação no que elas têm de mais sublime.