Lula e PT se fortalecem e facção do judiciário se isola

 

 

 

 

 

A decisão da filósofa Márcia Tiburi de filiar-se ao Partido dos Trabalhadores e de colocar seu nome àdisposição como candidata ao governo do Rio de Janeiro parece ser mais que uma atitude cidadã: soa como um chamado a outros intelectuais, acadêmicos, artistas, a se engajarem no movimento de combate ao estado de exceção, de contenção ao retrocesso civilizatório, e de resgate da política do lugar ao qual foi colocada por forças inimigas da democracia.

 

 

A escolha do PT deixa evidente que ela reconhece a importância da atuação do partido nas lutas históricas e ao mesmo tempo como instituição pedagógica para a cidadania, para a organização e transformação da sociedade brasileira.

 

 

A força viva do partido está demonstrada no movimento Lula Livre, de enfrentamento à perseguição política do ex-presidente pelos tribunais de exceção e no apoio massivo da população, demonstrado nas pesquisas eleitorais que o aponta em primeiro lugar. Essa imensa parcela da população não reconhece o atual governo nem as decisões dos magistrados alinhados com o golpe de estado.

 

 

O PT, além de ser o maior partido político do país, sempre esteve à frente de todos os movimentos sociais e, apesar do massacre midiático diário, desde sua fundação, é o partido que tem o maior crescimento do número de filiados e militantes dos mais diversos segmentos sociais. Nos comentários e noticiários da velha mídia é que se percebe o desconhecimento da dimensão e da solidez do partido.

 

 

Os dados mais recentes mostram que após a prisão política do ex-presidente Lula o número de filiações saltou de 84,4 para 201,8 por dia. O movimento “Agora sou PT”, surgido depois do golpe de estado, elevou o número de filiações, que se aproximou da marca de 2,2 milhões de filiadas e filiados. Desde outubro do ano passado, 28.649 pessoas se filiaram ao partido.

 

 

Os estados do Amapá, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Acre e Rio Grande do Sul superaram a marca de 20 filiados por mil eleitores. Os estados com filiações acima de 100 mil permanecem os mesmos: São Paulo (469 mil), Minas Gerais (221 mil), Rio de Janeiro (197 mil) e Rio Grande do Sul (191 mil), Bahia (121 mil), Pernambuco (120 mil) e Ceará (111 mil).

 

 

Apesar das conspirações noturnas, em Brasília, do núcleo duro do golpe, formado por Michel Temer, Aécio Neves, Rodrigo Maia e Eunício Oliveira, somado ao grupo de magistrados e procuradores que agem à revelia das garantias constitucionais e legais, cresce nacionalmente o apoio ao PT e ao ex-presidente Lula.

 

 

O PT é o partido preferido por 19% da população, segundo o IBOPE, seguido do MDB (7%), PSDB (6%), e PSOL (2%). O ex-presidente Lula aparece com 33% das intenções de voto, mais que o dobro do segundo colocado.

 

 

Segundo levantamento minucioso de dirigentes do partido, a bancada parlamentar federal terá no mínimo 80 deputados em 2019, com possibilidade concreta de reeleição dos atuais governadores com votações expressivas.  De acordo com institutos de pesquisa todos serão reeleitos em primeiro turno, com perspectiva de aumento do número de Estados governados pelo PT.

 

 

Ou seja, a grande expansão do número de filiados e as pesquisas de opinião são dados muito positivos, que apontam para a probabilidade de um resultado eleitoral surpreendente para o partido.

 

 

O povo não é bobo. O ex-presidente Lula e o PT disparam na preferência popular e a facção do judiciário que os persegue se isola.

 

 

 

 

 

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