Os cabrestos eletrônicos do TSE e da Globo

 

 

 

 

 

O que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e as Organizações Globo querem aqui não existe em nenhuma nação democrática.

 

Espionagem da produção e postagem de conteúdo pessoal em redes sociais, promovida por órgãos de Estado ou por empresa privada, cheira a fascismo.

 

Limitação da liberdade de expressão é a velha e conhecida censura, amiga de todas as horas dos regimes de exceção e das ditaduras assassinas.

 

Os fatos indicam que os parceiros do golpe (grande mídia e judiciário) querem ampliar ainda mais o controle político do país com a possível manipulação do processo eleitoral e da ordem social por meio de medidas restritivas da liberdade de expressão e de imprensa.

 

No regime militar, eram mantidos censores nas redações de jornais, revistas, rádios e TVs, para definir o que podia e o que não podia ser publicado e como cada notícia deveria ser formulada.

 

O presidente do TSE, Luiz Fux, quer colocar a Abin, o Exército e a Polícia Federal para dizer o que é e o que não é fake news. E o Sistema Globo baixou normas para censurar conteúdo pessoal de seus empregados na rede.

 

As normas das Organizações Globo são cabrestos eletrônicos com intenção de proteger seus fake news. As empresas do grupo querem amordaçar seus empregados.

 

O Brasil está anestesiado pela injeção diária de entretenimento e conteúdos diversos nas redes sociais, nas TVs, rádios, revistas e jornais diários, e por juízes de plantão munidos de suas canetas, com seu poder discricionário, prontos para mandar prender alguém, à revelia da Constituição e das leis, a fim de manter a ordem dos de cima. Estão aproveitando isso para construir as grades de proteção do golpe de estado.

 

Medidas como a do “monárquico” presidente do TSE, Luiz Fux, e dos irmãos Marinho, donos da capitania hereditária Rede Globo, despertam suspeitas de que estaria em curso uma tentativa de manipulação do processo eleitoral no Brasil e de imposição da censura.

 

A Rede Globo é uma concessionária de serviço público e tem obrigações contratuais, sociais, de prover a informação, a fruição da produção cultural e educativa, estabelecidas pela Constituição Federal e pela legislação vigente como direito do cidadão.

 

O TSE estaria extrapolando sua função pública de cuidar do processo eleitoral dentro dos limites definidos pela Constituição e pela legislação eleitoral. O TSE quer legislar, usurpar funções do Poder Legislativo, criar normas que violam a Constituição.

 

Para os casos de fake News, restrição da liberdade de expressão pessoal por empresa privada, já existem os códigos Civil e Penal, com previsão de condenação por dano moral e direito de resposta.

 

O livre exercício do jornalismo, de outras profissões da comunicação, das artes dramáticas, visuais e plásticas, é regido pelo artigo 220 da Constituição e cabe ao Ministério Público e às instâncias judiciárias garantir o cumprimento das normas vigentes em benefício da sociedade.

 

O que o TSE e o Sistema Globo querem é censura e mordaça.

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