A campanha pela libertação do Lula está parecida com a de libertação do Mandela

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O ex-presidente Lula é um Preso Político. Isso já está consolidado com o reconhecimento da ONU, de várias entidades de direitos humanos, de grupos de grandes juristas nacionais e internacionais, tendo em vista as ilegalidades praticadas contra ele  por autoridades judiciárias e policiais brasileiras.

 

 

Além disso, a imensa repercussão da prisão começa a fazer parte do noticiário de TVs,  jornais e revistas em todo o mundo com referência a ele como Preso Político.

 

 

O ex-presidente Lula foi o governante brasileiro de maior prestígio internacional da nossa história. Ele atuou de forma notável na articulação política de grupos de nações em prol da paz, do desenvolvimento sustentável com inclusão social, e foi agraciado com o maior número de títulos de Doutor Honoris Causa das mais importantes universidades do mundo.

 

 

Está cada vez mais claro que o processo forjado contra ele, sem provas, se destina a retirá-lo da disputa eleitoral e da vida pública.

 

Acharam que com isso iam destruí-lo, mas ele se agigantou, atravessa grades e fronteiras, alcança os quatro cantos do mundo e desperta indignação. Antes olhavam para o Brasil como o país que superava a desigualdade e a pobreza. Agora olham para a volta do país ao Mapa da Fome, a injustiça e para Lula numa cela em Curitiba.

 

 

A campanha pela libertação de Lula cresce e se espalha pelo mundo de forma muito parecida com a campanha pela libertação de Nelson Mandela e pelo  fim do regime do apartheid, da África do Sul. Mandela era também um Preso Político condenado, sem provas, a 27 anos de prisão, que também varou celas e fronteiras. No final, solto, Mandela foi eleito presidente de seu país.

 

 

Crescem a organização de comitês e as manifestações Lula Livre em diversos países.

 

 

Está ficando muito feio para procuradores, magistrados e policiais brasileiros que se envolveram na colaboração com o golpe de estado que depôs a presidenta Dilma, com a manutenção do estado de exceção, com as práticas ilegais e com o absoluto desrespeito à Constituição e às leis do país, para atender propósitos políticos partidários.

 

 

 

Os desembargadores do TRF-4, ministros do STF, Procuradora-Geral da República, que se subordinam ao juiz Sérgio Moro, na perseguição implacável ao ex-presidente Lula e ao Partido dos Trabalhadores mergulham na desmoralização e no  isolamento.

 

 

O episódio de cassação ilegal da ordem do desembargador Rogério Favreto, do TRF-4, para que o ex-presidente Lula fosse solto, naquele vergonhoso domingo, retirou mais um véu que cobria a finalidade da Operação Lava Jato.

 

 

Os bastidores das ilegalidades revelados na recente entrevista à imprensa, do Diretor-Geral da Polícia Federal, Rogério Galloro, mais a declaração do desembargador Gebran Neto, que confessou terem agido fora da lei, e a intervenção descabida no ato jurídico do desembargador Thompson Flores completaram o quadro de decadência dos principais personagens da organização política denominada Lava Jato.

 

 

O ex-presidente Lula se sacrifica, mas ele sabe como poucos o que significa, para a população e para a história,  não se curvar aos seus algozes e à injustiça, preservar sua dignidade, sua honra, sua inocência, até que as máscaras derretam sobre as faces cruéis do juiz Sérgio Moro e seus seguidores.

 

 

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