O Coiso quer ser Macri e levar o Brasil de volta ao FMI?
A Argentina, mergulhada mais uma vez numa terrível crise econômica, causada pela política neoliberal, de volta às mãos do FMI, pára hoje e grita, de norte a sul, “Fora Macri e o FMI!
Carlos Menem, ex-presidente da Argentina, foi pioneiro na América Latina, na implantação da política neoliberal, na onda criada pela Primeira Ministra inglesa Margareth Tatcher e o ex-presidente dos Estados Unidos, Ronald Reagan.
Menem privatizou tudo que pode. Deixou a Argentina no osso, quase Estado Zero. Entregou o país a Nestor Kirchner em estado de indigência.
Aqui, o Coiso com a mesma receita de Macri, um programa ultraliberal sofrível, que mais parece ter sido feito por estagiários do Instituto Milênio, quer levar o Brasil pelo mesmo caminho que deu no desastre econômico da Argentina.
Será que a elite econômica e seus comentaristas na mídia hereditária são tão cegos que não vêem o país vizinho se agonizando em escombros?
O desesperado governo Trump ligou o maior aspirador de dinheiro do mundo com sua política de juros para tentar financiar a economia dos Estados Unidos. Ele quer tirar dinheiro das nações periféricas e carrear para a sede.
A fuga de capitais de curto prazo e o salto do dólar que já passa de R$ 4,00 expõe a perversa política econômica de Temer.
O Estado, no Brasil e na Argentina, precisa ser reestruturado para voltar a ser o indutor e o fomentador do desenvolvimento sustentável para garantir a atividade econômica, a geração de empregos, a inclusão social e a erradicação da pobreza extrema.
Com a política de cortes de investimentos públicos do golpista Temer, o Brasil afundou, ficou sem investimentos públicos nem privados.
O Coiso quer ser Macri e continuar com a política neoliberal de Temer, reduzir o Estado ao mínimo, subtrair direitos dos trabalhadores e se enveredar pelo caminho que vai dar no desastre econômico.
Se continuar, o Brasil será amanhã a Argentina de hoje.