Foi bonita a festa pá, feio foi Temer

 

 

 

TEMER- Olimpiadas

 

 

Ficou muito feio o comparecimento do interino Michel Temer à abertura dos jogos olímpicos. O constrangimento dos chefes de Estado foi visível.

Além do baixo comparecimento de autoridades estrangeiras, Temer foi solenemente desprezado e  vaiado pela multidão que lotou o Maracanã numa festa de extraordinária beleza.

A festa não era dele, era do Brasil. E não foi produzida pelo governo interino, mas pelo governo da Presidenta Dilma, com destaque para os ministérios da Cultura, (extinto por Temer e depois voltado atrás), e do Esporte, que apoiou a formação de atletas brasileiros com vários programas de governo, também extinto por ele.

A condição de usurpador do poder e da festa impôs a Temer um silêncio inédito na história das olimpíadas.  Sequer foi citado pelos oradores na abertura. Um penetra na festa. Ele não discursou porque seria impedido por estrondosa vaia. Nem falar em nome dos brasileiros, por não  representar o Brasil democrático, cidadão. Ele representa um golpe de Estado.

O batalhão de repórteres da imprensa internacional, que veio cobrir as olimpíadas, está levando para o mundo não apenas o noticiário sobre as competições, mas o golpe de Estado, o retrocesso que o Brasil está vivendo na democracia. Os repórteres denominam a situação política do Brasil como golpe e não impeatchment, como diz a imprensa familiar brasileira.

A beleza da festa foi reconhecida e elogiada em todo o mundo. Um momento mágico para o Brasil. O problema da festa foi o constrangimento internacional com a presença do usurpador, que chegou à Presidência da República, apesar de interinamente, por meio de um golpe comandado por um bando de corruptos do Congresso Nacional, liderados por Eduardo Cunha e Aécio Neves, os dois, envolvidos nos escândalos da Petrobras. A imprensa internacional não se conforma com isso e com o apoio da imprensa familiar brasileira a isso.

Foi bonita a festa pá, feio foi Temer

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