O paraíso dos malandros de gravata e capital é aqui.

É assim:

Quando tem fuga de capitais para negócios em outras paragens ou para depositar em offshore em paraísos fiscais, o dinheiro sai em dólar. O dólar sobe porque tem demanda.

As grandes empresas, principalmente do agronegócio e da mineração, aproveitam, exportam em dólar e ganham fortunas.

O grande empresariado, banqueiros, costumam ter empresas e contas em paraísos fiscais não só para seus negócios, mas para deixar o dinheiro na sombra, longe da cobrança de impostos.

Para “conter a alta do dólar” o Banco Central pega dólar das nossas reservas e vende no mercado. O dólar baixa.

Os malandros compram dólar na baixa e vendem na alta. Com isso, nossas reservas estão sendo transferidas para os especuladores num num vai e vem que só eles ganham.

No final das contas, o povo vai ao supermercado e dá de cara com os preços nas alturas e com a inflação, por causa do dólar que inside nos preço dos combustíveis no transporte das mercadorias, de insumos importados para produção agrícola, enfim.

Troca seu dinheirinho suado, desvalorizado, pelas compras e realimenta a cadeia da especulação.

Enquanto isso, tem gente na fila do osso, passando fome, morando na rua.

(*) O ministro da Fazenda, Paulo Guedes, banqueiro, tem contas em paraísos fiscais, uma delas com US$ 81 milhões. Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, também.

O paraíso dos bandidos de gravata e capital é aqui.

Relacionados