Viva os cataventos!

No Centro-Sul os períodos de seca estão se expandindo, reduzindo a água dos reservatórios e a produção de energia.

Para compensar as perdas, os governos Lula e Dilma investiram na produção de energia eólica no Nordeste.

Cresciam os investimentos na economia e na rede de inclusão social da região. Com o desenvolvimento haveria mais demanda de energia.

No Centro-Sul não é possível mais construir hidrelétricas. Apenas Pequenas Centrais Hidroelétricas (PCH).

O período de seca no Centro-Sul é o período que os ventos mais sopram no Nordeste. Por isso a compensação das perdas com a baixa dos reservatórios.

Em meio à seca, o vento chegou a mover mais de 50% da energia no Nordeste.

Até às 18hs do dia 19 de outubro, momento da medição, a energia hidráulica respondia por 62,5% da geração do Brasil, as térmicas, por 24%, e eólicas, 9,6%, segundo dados do ONS, o Operador Nacional do Sistema Elétrico.

O acumulado no Nordeste revelava uma surpresa: as eólicas eram as responsáveis por mais da metade da geração (51%) na região, seguidas pelas térmicas (32%) enquanto a energia hídrica aparecia com modestos 14%.

Este perfil energético único no país, provocado pela forte seca que deprime os reservatórios das hidrelétricas do Centro-Sul, pelo quinto ano consecutivo, mostra que o Nordeste tornou-se um laboratório de introdução de energias renováveis na matriz brasileira.

Projetos como os 11 mil MW da usina de Belomonte, deixam o sistema vulnerável a atrasos.

Projetos de energias renováveis por seu lado, com algumas centenas de MW, comprometem menos o sistema e são mais acessíveis a investidores.

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