Os golpes na América Latina e a anexação institucional do Brasil aos Estados Unidos

O Judiciário de Honduras condenou,  prendeu injustamente o presidente Manuel Zelaya e o derrubou do governo.
O Judiciário do Paraguai derrubou Fernando Lugo com uma acusação e um  processo falsos.
O Judiciário da Argentina tenta prender a ex-presidente Cristina Kirchner, agora vice-presidente da República.
O Judiciário do Equador condenou Rafael Correa a oito anos de prisão. Ele está exilado.
O Judiciário da Bolívia impediu candidatura de Evo Morales, depois de um golpe civil-militar.
O Judiciário de El Salvador forjou processo  e expediu mandado de prisão contra Maurício Funes. Ele está exilado.
O Judiciário do Peru também forjou processo contra Alejandro Toledo e ordenou a prisão dele. Também exilado.
O Judiciário do Brasil forjou processo contra o ex- presidente Lula, sem provas de nenhuma acusação, condenou e o prendeu, para impedi-lo de se candidatar à presidência da República.
Um acordo de cooperação assinado por Fernando Henrique com o governo dos Estados Unidos, na área de segurança, após o atentado de 11 de setembro, abriu os canais  para operações conjuntas com órgãos de inteligência dos dois países. Escritórios do FBI e da velha CIA, foram instalados
em consulados no Brasil. Em São Paulo, num escritório de advocacia, foram feitas reuniões da equipe da Lava jato com agentes do FBI e da Agência de Segurança dos Estados Unidos, para avaliar as ações da operação.
A PF tem um grupo de policiais cedidos para trabalhar conjuntamente com o FBI.
Procuradores também têm protocolos de cooperação assinados com órgãos do governo norte-americano, no âmbito do acordo Brasil-Estados Unidos.
A anexação institucional de países do continente latino-americano aos Estados Unidos acontece efetivamente com o treinamento de procuradores, magistrados e policiais federais, nos cursos oferecidos nas academias norte-americanas e depois no trabalho conjunto sob as ordens do império do Norte.
Agora os Estados Unidos têm no Brasil um governo pra chamar de seu, que bate continência para sua bandeira, é subserviente e protege os negócios de suas corporações como um cão de guarda.
(*) Alguma dúvida?

Relacionados