O estômago roncou, Bolsonaro e Guedes estão surdos?

Saque em São Gonçalo Rio de Janeiro – setembro de 2020

Começam os saques nos supermercados. O primeiro em São Gonçalo-RJ, e podem se espalhar por todo o país. A tensão social aumenta e o governo não funciona.
 
 
O Brasil já viveu isso, nos anos 1980, durante e depois da ditadura militar, quando quebraram o Brasil, com a carestia levando à hiper-inflação, a crise de abastecimento gravíssimas, espalhando fome e pobreza. Saques se multiplicaram por todo o país.
 
 

Saques em supermercados no Rio – 1983

Bolsonaro e Paulo Guedes parecem ideologicamente convencidos de que o mercado vai resolver o problema dos preços dos alimentos. Não demonstram se importar com o esgotamento dos estoques.
 
 
Nenhuma providência à altura da gravidade da crise foi tomada. Preferem dizer frases marqueteiras, como a que Paulo Guedes disse,  que”o preço do arroz subiu porque a vida dos pobres melhorou˜,. Evidentemente, para que a malta inocente de apoiadores do governo,  seus robôs, pedalem nas redes sociais e enganem o máximo de pessoas possível.
 
 
A população de baixa renda ou de renda nenhuma, não consegue mais pagar R$ 40,00, por um pacote de 5 k de arroz, vendido até parcelado, no cartão de crédito. Os estoques de milho e trigo, também estão se esgotando.
 
 
Segundo o Ministério da Agricultura, quase 90% da produção agrícola no Brasil são de soja e milho, dominada pelas mega-corporações do agronegócio, para exportar e embolsar lucros cavalares, enquanto o dólar continuar subindo aos picos.
 
 
A agricultura familiar, abandonada à própria sorte, não consegue produzir para atender a demanda interna, principalmente da população pobre.
 
 
A crise dá os primeiros sinais de agravamento. Saques acontecem no limite extremo da população, para depois, se o governo não tomar providências, o país mergulhar numa convulsão social.
 
 
Bolsonaro e Guedes demonstram que não conseguem ou não querem tomar medidas sensatas para tirar o país da crise.
Essa pedra foi cantada, mas a elite do país preferiu blindá-los e desfrutar da segurança que eles e as forças armadas, policiais, judiciárias, parlamentares, dão ao sucesso dos negócios das grandes corporações nacionais, internacionais, e dos bancos.
 

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