Fim das Forças Armadas no mundo e transferência dos recursos para a Educação e erradicação da pobreza

Alexandre Manfrini – Divulgação

Defendo o fim das Forças Armadas em todo o mundo e que os trilhões de dólares gastos nessas medievais instituições sejam investidos em educação pública de qualidade, laica, acessível, da creche à universidade, e na erradicação da pobreza e da fome.

A Costa Rica já fez isso, lá não existe mais Forças Armadas. Depois da extinção, o país virou outro, é chamado de “Suiça do América Central”.
O mundo gastou US$ 1,73 trilhão com Forças Armadas, em 2019. Somente os Estados Unidos gastaram US$ 684,6 bilhões, 39% do valor global, segundo o Instituto Internacional de Estudos Estratégicos
Essa ideia poderia ser transformada numa bandeira utópica mundial para ser chacoalhada no pós pandemia.. Articular um pacto de desarmamento gradual e a transferência dos recursos para os investimentos. O “Novo Normal”poderia ser um mundo sem forças armadas.
Nos acostumamos com a presença das Forças Armadas como se fizessem parte naturalmente do cenário do mundo moderno,  esquecemos que são um entulho medieval, uma aberração, que não cabem mais no Século XXI. Precisamos avançar no processo civilizatório.
Para existirem como categoria, os militares precisam de armas e inimigos. Se não têm, inventam, criam conflitos. Há uma poderosa indústria de armas por trás disso que quer vender armas, cada vez mais destruidoras.
 
No Brasil, os inimigos da vez, agora, são os professores.
 
O General Heleno, ministro do Gabinete de Segurança Institucional, por exemplo, compartilhou um post agressivo, acusando a categoria de professores, em tom pejorativo, de maconheira, num momento de homenagens pela passagem do Dia do Professor. Coisa de gente sem educação.
 
O mundo precisa acabar com as academias de formação de assassinos. Militarismo é adestramento, prepara gente para guerras, para matar, para fuzilar outro ser humano, jogar bombas sobre cidades, destruir vidas humanas. A humanidade precisa  superar isso.
 
Não existe militarismo sem a indústria da morte, que movimenta trilhões de dólares em ações nas bolsas. Os Estados Unidos são quem mais gastam com armas, tropas e guerras.
 
General Heleno é aquele poço de ódio que, quando fala, parece destilar um líquido verde no canto da boca.
 
Já escrevi um artigo com o título “Militarismo e Religião são duas bolas de ferro amarradas nos pés da humanidade”, que discute esse assunto. Tornou-se tabu, como se fosse proibido tocar nesse assunto.
 
Vou escrever uma proposta bem fundamentada sobre o fim das forças armadas e a destinação dos recursos para a Educação, erradicação da pobreza e da fome no mundo.
Eis uma utopia,  para a pauta de debate do “Novo Normal” pós pandemia.

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