A história das religiões é feita de sangue

A história das religiões mais professadas é feita de sangue, doutrinação e dominação. Todo o mundo sabe da incoerência entre o que pregam e o que praticam. Algumas evoluíram, mas não se pode negar o passado e o presente.
Evidentemente nem todos os religiosos são intolerantes. Representantes de entidades islâmicas condenaram os atentados na França. Outros líderes de outras religiões também condenaram.
O fanatismo, essa patologia social que se manifesta com extrema violência na política e em certas religiões, se espraia em ondas moralistas.
O sofrimento cresce com a competição extrema, o egoísmo, a solidão, a indiferença, decorrentes da opressão do sistema capitalista em crise.
Ao mesmo tempo cresce a busca de alívio existencial em religiões, que têm se posicionado publicamente como inimigas da arte, da liberdade, da democracia.
O casamento de religião com política, forças armadas, forças policiais e judiciárias, sempre foi e é o que mais preocupa, por se consolidar, agora, um poder moral ameaçador em tempos digitais, em redes de ódio e intolerância.
Isso precisa ser contido antes que seja tarde. Violência moral, não!

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