Uma CPI acaba com um governo em menos de dois meses.

 

 

 

 

 

Quando a elite econômica decide derrubar um governo os parlamentares instalam uma CPI.

 

 

Os investigados são colocados diante das câmeras para depor e, como num porão de tortura, vão arrancando tudo que querem. Em no máximo dois meses o governo está liquidado.

 

 

Isso quando não surge de repente no cenário político um dossiê revelando tenebrosas transações ou casos de alcova, do alvo escolhido.

 

 

Esse método é muito usado pela CIA, quando quer descartar alguém que lhe serviu.

 

 

O movimento no Senado para instalar a CPI da Pandemia ganhou força depois que Bolsonaro foi ao Ceará e fez seu drama de horror.

 

 

No discurso ele mentiu, descaradamente,  com dados falsos sobre recursos da saúde transferidos aos estados e ainda ameaçou os governadores: “O governador que fechar o Estado não receberá Auxílio Emergencial.

 

 

Os governadores estão a ponto de uma rebelião. As bancadas parlamentares têm compromissos com os governos nos estados. Os governadores, por sua vez, costumam controlar as bancadas federais. Isso pode evoluir para uma crise de governo.

 

 

Pode ser também uma cartada do Centrão, para manter Bolsonaro a rédeas curtas, e assim aumentar o poder de extorsão.

 

 

O senador do Ceará, Tasso Jereissati, grande empresário nordestino, numa entrevista à imprensa disse: “É preciso parar esse cara” se referindo a Bolsonaro.

 

 

Ele disse também que ia conversar com os demais partidos para pedir ao presidente do Senado urgência na votação do requerimento da CPI.

 

 

Mourão, que não conversa com Bolsonaro, estava sumido. Reapareceu hoje dizendo que a saída é vacinar todo mundo.

 

 

Será que os parlamentares estão prontos para entrarem em ação?

 

 

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