A América Latina na Nova Rota da Seda
O maior problema da China, hoje, é proteína, para alimentar 1 bilhão e 400 milhões de chineses.
Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai foram escolhidos como fornecedores, em 2001, numa reunião do governo chinês onde se discutiu segurança alimentar.
Rússia também é dependente de importação de proteína.
O presidente da Argentina, Alberto Fernández, resolveu agir. Partiu para negociações.
Esteve com Putin e disse que está no movimento de soberania e autonomia em relação aos Estados Unidos.
Selou acordo com a China, para o ingresso oficial da Argentina na Nova Rota da Seda.
O acordo que prevê investimentos de US$ 23 bilhões de dólares na Argentina.
No acordo, entrou a construção da terceira usina nuclear argentina, Atucha III, num total de US$ 8 bilhões de dólares.
Ao todo, a China já assinou acordos relacionados à Nova Rota da Seda com 150 países, principalmente na Ásia e na África.
Estão sendo investidos trilhões de dólares em projetos de infraestrutura, energia e transporte em vários cantos do mundo.
Em países da União Europeia a China investe na duplicação de portos, aeroportos, ferrovias, estrada, na perspectiva de construção do mercado Euroasiático.
Na América Latina, começou pela América Central e Caribe, e América do Sul.
Já entraram para a Nova Rota da Seda: Panamá, Costa Rica, El Salvador, Trinidade e Tobago, Dominica, Granada, Antigua e Barbuda, República Dominicana, Barbados, Jamaica, Cuba, Suriname, Bolívia, Guiana, Venezuela, Uruguai, Chile, Equador e Peru.
Governos da América Latina estão se alinhando geopolíticamente e soberanamente para consolidação do Mercosul. A onda vem forte.