Os Estados Unidos acordaram do “pesadelo americano?”

Os Estados Unidos são o país que mais mata presidentes da República no mundo. Quatro foram assassinados e nove sofreram atentados.

Os que sofreram atentados: Andrew Jackson, em 1835; Theodore Roosevelt, em 1912; Franklin Delano Roosevelt, em 1945; e Harry Truman, em 1950. Além deles, Richard Nixon, em 1974, Gerald Ford (1975), Jimmy Carter (1979) e Ronald Reagan em 1981.

Assassinados: Abraham Lincoln (1865), o primeiro, depois James Garfield (1881), William McKinley (1901) e John . Kenedy (1963).

Os Estados Unidos nasceram com as mãos nos coldres.

Dezenove crianças e duas professoras executadas com fuzil, a queima roupa, na escola Robb Elementary, em Uvalde, no Texas, terra dos cowboys.

O massacre foi considerado o maior, desde o da escola Sandy Hook, em Connecticut, em 2012, quando 20 crianças e seis adultos foram fuzilados por um desses insanos.

Em 2021, foram registrados 34 ataques desse tipo. São tantos, em todo o país, que não há balanço oficial do governo.

O senador texano Roland Gutierrez, num discurso emocionado, disse que os Estados Unidos estão chegando à marca de quase 365 ataques por ano.

Depois de tanto sangue derramado em episódios tristes como as chacinas em escolas, restaurantes, shows, Biden fala em enfrentar o lobby da indústria de armas. Como assim, se os Estados Unidos são os maiores fornecedores de armas do mundo?

Resta saber se os estadunidenses e seus representantes no Congresso chegaram à conclusão de que precisam por freio no armamentismo.

Já o governo Bolsonaro está na contramão do processo civilizatório. Fez a campanha eleitoral pregando que todo brasileiro devia ter uma arma e relaxou o porte e a aquisição de armas pela população. Comportando-se como um lobista da indústria de armas.
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Arma e bíblia deram, por exemplo, no assassinato de John Lennon, por um fanático evangélico. Assim como na morte de Martin Luther King, Malcolm X e muito outros líderes de movimentos, nos Estados Unidos.


Essa loucura por armas deu em chacinas e mais chacinas. Deu em guerras, massacres no mundo inteiro, com essa sanha dos Estados Unidos de dominararem outros povos para instalarem seus negócios.

A restrição ao acesso e porte de armas finalmente será pautado pelas autoridades. O debate, seguramente, vai revirar as raízes da história dos Estados Unidos e, quem sabe, recuar no armamentismo.

Que isso levante os movimentos contra armas, contra a violência, o militarismo, não só no interior das residências dos estadunidenses, mas em todo o mundo onde há guerras, a maior estupidez humana.

Militarismo e religião são duas bolas de ferro nos pés da humanidade.


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