A oposição quer saber de grandes negócios, o povo que se dane

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A  pesquisa CNT/MDA, que mostrou elevação do índice de aprovação do governo, de 8,8% em outubro do ano passado, para 11,4%, e crescimento de 7,6 pontos percentuais de apoio a Dilma pode ser sinais de que a população começou a perceber o jogo da oposição e da mídia, que, convenhamos, tem exagerado na dose de manipulação diária do noticiário.

A pesquisa mostra também que a população tem percebido que há uma crise internacional e efeitos dela sobre a economia brasileira.

Essa percepção pode estar refletida na elevação dos índices da pesquisa e na filiação em massa no PT, que aconteceu nos últimos meses, principalmente de jovens, contrariando as expectativas negativas sobre o partido e o governo.

As ações da imprensa que serve à oposição, do juiz Sérgio Moro, na Operação Lava Jato, de setores do Ministério Público e da Polícia Federal, a proteção de integrantes do PSDB, denunciados, a perseguição ao PT e ao ex-Presidente Lula, se tornaram cada vez mais explícitas e indecentes. Isso está desmoralizando a Operação Lava Jato, e o Juiz Moro certamente perdendo credibilidade.

“No tribunal, quando a política entra por uma porta, a justiça se retira por outra”. (Do jurista austro-húngaro Hans Kelsen)

Da mesma forma a oposição, que age de braços dados com Eduardo Cunha, seu mais importante aliado na tentativa de golpe parlamentar contra Dilma. Quando  a elite senhorial vê  minguar suas chances nas urnas, arma tomadas do poder por golpes.

Qual é o projeto da oposição?  O golpe, os grandes negócios das privatizações da Petrobras, a entrega do petróleo do Pré-Sal, a entrega de empresas do setor elétrico, a venda dos bancos públicos, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, BNDES, a volta do financiamento de campanhas eleitorais por empresas privadas para se perpetuarem no poder e a restrição da autonomia dos órgãos de fiscalização e controle que combatem a corrupção. “Como assim, prender os financiadores de sempre, de campanhas eleitorais?”.

A oposição quer tirar o Brasil do BRICS e recolocá-lo nas malhas do sistema financeiro dos Estados Unidos e da Europa.

E os pobres e os trabalhadores que se danem. Para eles, programas sociais são gastos.

As corretoras dos tucanos que atuam nas bolsas de valores do Brasil e das grandes praças financeiras do mundo estão prontas para fazerem os negócios.

O Senador José Serra, junto com o Senador Renan Calheiros, Presidente do Senado,  já enfiaram o projeto de lei de privatização da Petrobras e da entrega do petróleo do Pré-Sal na pauta do Congresso.

Gostaria muito de ver uma pesquisa de opinião pública, honesta, sobre a atuação do juiz Sérgio Moro à frente da Lava Jato, sobre a credibilidade dele hoje e dos partidos da oposição.

É muito provável que o eleitorado que elegeu Lula duas vezes, que elegeu Dilma duas vezes, e escolheu o projeto de governo do PT para o Brasil, tenha começado a perceber o que quer a oposição, o que está em jogo, e começou a reagir, a voltar às posições anteriores à campanha do golpe.

O projeto de governo que está em jogo, iniciado em 2003, com o ex-Presidente Lula, é de desenvolvimento sustentável com o Estado como indutor do crescimento, da distribuição de renda e da inclusão social, e da soberania nacional na política internacional.

O grande apartheid social que vivia o Brasil, com o abandono de imensa parcela da população, está sendo rompido com a criação de oportunidades de inclusão social.

O que o governo do PT está fazendo é viabilizar direitos  inscritos na Constituição. O  direito à segurança alimentar, o direito à educação e à saúde pública de qualidade, o direito à previdência social, à habitação, ao meio ambiente, entre outros, estão sendo atendidos por meio de programas como o Bolsa-Família, Pro-Uni, Cotas, Minha Casa Minha Vida, Mais Médico, e muitos outros programas.

Mas sequer direitos como esses, que são dever do Estado provê-los, a elite senhorial admite. Sequer admite a cidadania do povo. Essa é a oposição que quer tomar o poder.

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