O Brasil refém de Eduardo Cunha e o STF amarela

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Quer dizer que o STF também adota o critério da seletividade nas decisões de quem investigar, o mesmo do juiz Sergio Moro, de setores do MPF e da PF?

 

Investigam preferencialmente quem é do PT ou do governo do PT. Para os “homens e mulheres da teoria do dominio do fato”, (aquela “teoria” que escolhe o culpado), contribuição de campanha para o PT  é propina, é crime, e Lula, o escolhido para ser liquidado politicamente, o final da linha de investigação.

 

Se for alguém do PSDB ou que apoia o golpe, não é crime, arquivam-se os processos. Para eles, contribuição de campanha é contribuição de campanha, não é propina.

 

Enrolados nas suas capas pretas, como “vacas sagradas”, (assim denominados pelo jurista e ex-senador Paulo Bisol),  os ministros do STF permitem que  um bandido de alta periculosidade como Eduardo Cunha, faça o Brasil refém dele e faça o impeatchment da presidenta Dilma.

 

Permite que o senador Renan Calheiros, sobre o qual pesam denúncias gravíssimas de corrupção, (investigado pelo Ministério Publico), também dirija o impeachment no Senado, sob ameaça e chantagem de Eduardo Cunha.

 

Aliás, o presidente do Senado Renan Calheiros e o vice-presidente da República,  Michel Temer, aparentam estar subordinados aos desígnios de Eduardo Cunha. Afinal, tudo indica que Cunha é o chefe da arrecadação do PMDB e Temer e Renan devem saber de tudo, ter se beneficiado da arrecadação do gangster, e devem tremer diante de Cunha.

 

Com as omissões e decisões, o STF, com toda pompa e glamour do olimpo da mediocridade ativa, também se prepara para entrar parar a lata de lixo da história.

 

A imprensa plutocrata,  que serve ao golpe. se encarrega da narrativa do grotesco espetáculo, vira notícia nas maiores redes internacionais de TV, rádio,  jornais, revistas e internet, mundo afora,  pela criminosa manipulação da informação e transformação  em instrumento do golpe “moderno”. (A imprensa senhorial brasileira esta sendo condenada por unanimidade, no mundo).

 

O Brasil vive uma derrocada institucional ameaçadora,  de difícil recuperação. O estrago na credibilidade das instituições é algo tão devastador aos olhos dos brasileiros e do mundo que ainda não é possível avaliar. O Brasil sofrerá consequências imprevisíveis nas relações políticas, comerciais e econômicas  internacionais.

 

O fato de ser a sétima economia do mundo com uma população de mais de duzentos milhões de habitantes e de ter se tornado vítima de um sofisticado golpe de Estado,  o Brasil deixa o mundo em alerta, tamanha a audácia na trama com aparência de legalidade apresentada por setores conservadores e criminosos ecrustrados nas instituições da República.

 

O poder das grandes corporações internacionais, os interesses envolvendo grandes negócios, domínio de cadeias produtivas inteiras como a do petróleo,  comunicação, energia e outras, e a vulnerabilidade institucional do país,  demonstram que o modelo político vigente está perdendo para a força dos grandes negócios das corporações internacionais e para a bandidagem nativa.

 

O governo da distribuição da renda, da superação do apartheid social e da inclusão está sendo deposto por gangsters que prestam serviços à especulação financeira internacional e aos grandes negócios de corporações internacionais, principalmente de petróleo. Para essa gente, o povo que se dane.

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